O soldado cidadão na política

Autor: Gen Bda Ref José Mauro Moreira Cupertino

Segunda, 09 Outubro 2017
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​"Ser soldado é mais que profissão, é missão de grandeza"
(Gen Ex Leônidas Pires, Ministro do Exército -1985/1990)

Constituem propósitos deste modesto ensaio, na atual conjuntura: rememorar alguns momentos de nossa rica história; ressaltar aspectos da atual crise ética e política, destacando as suas graves repercussões para o hoje e, principalmente, para o amanhã de sonhos e esperanças do nosso Brasil; e, por fim, trazer à reflexão e ao debate o crescimento da presença do soldado cidadão na questão política nacional, como contribuição à busca de soluções que se impõem, em prol de um amanhã melhor para o País. Tudo na mais absoluta fidelidade aos princípios constitucionais e legais que regem a democracia brasileira.

Relembremos alguns fatos e personagens de nossa história que possam aportar guias e inspirações para os tempos atuais de crises:

1) As batalhas de Guararapes em solo pernambucano (1648/1649), para a expulsão do invasor holandês, momento em que nasceu a Pátria e o Exército Patriota, unos e indivisíveis em torno de uma só gente brasileira.

2) O nascimento do Brasil livre e soberano, fruto de uma independência de pai para filho, construída por um português com alma brasileira - Dom Pedro I - e por um brasileiro com alma portuguesa - o patriarca José Bonifácio, sem recurso à guerra, como ocorreu nos países vizinhos de colonização espanhola.

3) No Império, a Guerra do Paraguai fez surgir um personagem marcante da nossa história: Duque de Caxias, o Pacificador. Exemplo de soldado, cidadão, chefe-líder militar, político e estadista, sua valorosa mensagem de coragem e conciliação é perfeitamente aplicável aos dias atuais.

4) A gradual transição do Império para a República, com a sua consolidação na espada de um soldado, o Marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente da República Federativa do Brasil, cuja mãe, a matriarca Rosa da Fonseca, hoje patrona da Família Militar, entregaria, a serviço do Exército e da Pátria, todos os seus filhos, em momentos conturbados daqueles tempos.

5) As convulsões do Século XX: na Velha República; e na Ditadura Vargas, durante o Estado Novo, com o Tenentismo, a Coluna Prestes e as revoluções de 1924, 1930, 1932, 1935 e 1937. Os ingredientes foram de natureza política, econômica, sociológica e, sobretudo, ideológica, com o surgimento do comunismo na Rússia.

6) Em um contexto da Guerra Fria, no mais perverso exercício do maniqueísmo, as instituições e a economia do Estado Brasileiro encontravam-se desestruturadas e em situação de total degradação. Nesse cenário, instadas pelo povo e pela grande mídia, tendo à testa as organizações Globo, as Forças Armadas intervieram no processo. Seus nítidos objetivos foram de reorganização e de manutenção do Brasil no regime de liberdade e de democracia, expurgando, naquela época, qualquer ideário que contrariasse a índole pacífica e cristã do povo brasileiro.

O movimento, chamado de Revolução Democrática de 1964, caracterizou-se por deslocamentos ordeiros de tropas para o Rio de Janeiro e Brasília, sem derramamento de sangue; pela vacância do cargo de Presidente da República, em face do abandono e da consequente fuga para o exterior do Presidente João Goulart; e pela conformidade com a constituição em vigor, que previa a eleição de um novo presidente pelo Congresso Nacional, da qual participaram ilustres lideranças políticas, dentre elas, o Presidente Juscelino Kubitscheck.

Eleito pelo parlamento, o Marechal Castelo Branco passou, com competência e determinação, a reorganizar, sanear e pacificar o Estado, tendo como principal propósito o de devolver o poder aos civis. No entanto, o crescimento do conflito ideológico fez surgir várias fontes de exportação do comunismo para países como o Brasil e os vizinhos sul-americanos, dispostos a recorrer à luta armada para a tomada do poder. Sendo assim, fomos levados a uma guerra entre irmãos que nunca quisemos e que continuamos não querendo. Cabe acrescentar que durante todo o processo revolucionário, em que pese as medidas de exceção adotadas para a segurança do regime democrático, o povo nunca esteve totalmente afastado de votações e eleições livres e abertas para as esferas do poder, das quais podemos destacar: as eleições de 1965, apenas um ano após a revolução em que se elegeram governadores de nítida oposição - Negrão de Lima no Rio de Janeiro e Israel Pinheiro em Minas Gerais; as eleições de 1974, que levaram ao Senado Federal Itamar Franco, Franco Montoro, Orestes Quércia e outros ferrenhos adversários da revolução; a votação da Lei da Anistia em 1979, que promoveu a volta de todos os políticos sancionados pelo regime, denominados "fugitivos" pelo saudoso Ministro Leônidas; e a eleição de Leonel Brizola para governador do Rio de Janeiro, que teria amistosa convivência com o último Presidente militar João Figueiredo.

"Esses fatos nos encorajam a propor que ambas as partes se sentem à mesa, se perdoem pelos possíveis excessos cometidos, tirem ensinamentos e se voltem para o futuro de esperanças e de sonhos para todos." (Gen Villas Bôas - Comandante do Exército).

Vejamos agora a atual e profunda crise política, econômica, social e, sobretudo, ética e moral em que se encontra nosso Brasil. Sem uma análise aprofundada, nos damos conta da existência de uma crise sem precedentes em nossa história, que se agrava cada dia mais, já atingindo níveis inaceitáveis e intoleráveis. Recordemos os idos de 1994, quando, no início da Era FHC (1995 a 2003), em campanha, o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso anunciava seu plano de governo nos cinco dedos da mão: saúde, educação, segurança, saneamento básico e transporte. Recordemos os idos de 2002, quando, no início da Era Petista – Lula e Dilma (2003-2016) - anunciava-se um dos mais ousados planos de resgate das desigualdades sociais, tendo como carro-chefe o combate à miséria e à fome, o que "nunca antes na história desse País" ocorrera.

Decorrido todo esse tempo, podemos afirmar que as propostas das eras FHC e Petista foram equacionadas e solucionadas? De quem é a responsabilidade e a culpa pelos péssimos níveis de atenção a esses problemas, que se tornaram crônicos? Com as informações de que dispomos, podemos resumir essa terrível crise nos seguintes condicionantes:

1) Uma questão social perversa e não resolvida é o caso do Rio de Janeiro, onde um ex-governador deixa o Estado carioca totalmente falido, com seu povo e o seu funcionalismo sem o mínimo de atenção e dignidade, sobrevivendo à custa de cestas básicas doadas pela comunidade solidária. Além disso, existem as periferias desestruturadas nas mãos do crime organizado, fator gerador de violência, de difícil solução. Eis aí um exemplo gritante do descaso total do governo com a população, em benefício de uma elite política incompetente e antiética na gestão de recursos.

2) Outro componente é a injusta questão salarial. A título de exemplo, temos uma desmoralizada classe política com salários e benesses incompatíveis com a realidade do País. Políticos que não se dão conta de que devem ser servidores de uma nação que passa por sérias dificuldades.

3) A péssima gestão da coisa pública, quando campeia a incompetência na gerência de projetos, o desvio imoral de recursos públicos e a falta de continuidade nos planejamentos e execuções, ocasionando problemas nacionais graves e sem solução. De quem é, por exemplo, a responsabilidade pelos desastres na educação e na saúde em nosso País?

4) Por último e sintetizando, a corrupção nos setores público e privado. Políticos e empresários, em todas as esferas, locupletam-se e beneficiam seus grupos e partidos na busca pela perpetuação no poder, deixando em último lugar os anseios do povo, tão somente lembrado em campanhas mentirosas, e a solução dos problemas nacionais.

Enfim, vivemos uma crise de valores éticos e morais "nunca vivida antes na história desse País". A sociedade clama por esses valores tão raros e escassos na nossa classe política dirigente.
Como fecho deste ensaio, vejamos uma proposta de contribuição à solução dessa grave crise que, gerada nos mais altos níveis de decisão política de nosso País, vem merecendo prioritária atenção dos poderes constituídos, com ênfase para o Poder Judiciário, e que necessita, para o bem do Brasil, ser estancada em curto prazo, a partir das próximas eleições de 2018. Essa solução passa pela incrementação da presença dos soldados cidadãos na política nacional, com candidatura de militares nos níveis federal e estadual, tudo com base nos preceitos constitucionais e na legislação pertinente.
Tenhamos como premissas básicas dessa proposição: a democracia como o melhor regime, mesmo com todas as suas imperfeições; as instituições brasileiras em perfeito funcionamento e amadurecidas para enfrentar e vencer a crise; e uma sociedade e um povo que não precisam ser tutelados.


Enunciemos, portanto, as razões que nos levam a tal proposta:

1) A formação de nossos soldados nas escolas militares.
Educação com base nos valores, encimados pela ética e pela moral, a partir de currículos inteiramente ajustados ao perfil que se deseja, permanentemente reavaliados e aprimorados para fazer face às realidades conjunturais. Cabe acrescentar que essa formação acontece em vários níveis. No caso do oficialato, começa na graduação na Academia Militar das Agulhas Negras, passando pelo mestrado na Escola de Aperfeiçoamento de Oficias, pelo doutorado e os Cursos de Altos Estudos de Política e Estratégia na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, e pelos cursos de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra, onde civis e militares se detém nos grandes problemas nacionais, elaborando planos de governo com o objetivo maior de "estudar o Brasil para melhor servi-lo e amá-lo".

2) A vivência nacional de nossos soldados.
Eles servem ao Brasil nos mais diferentes rincões da Pátria, tendo oportunidades de conviver com toda a nossa gente, seus costumes, suas culturas e suas dificuldades. Em muitas regiões, como a Amazônia por exemplo (área prioritária para nossa integração e soberania), é o soldado a única presença e o primeiro conhecedor de toda a diversidade brasileira: fronteiras com os vizinhos, presença dos índios, questões do meio ambiente, problema do narcotráfico, potencial de riquezas do subsolo e outras situações.

3) A capacidade de gestão.
O soldado que serve a uma nação com imensas dificuldades para atender aos anseios de seu povo é treinado, desde o início de sua formação, para fazer o mais perfeito jogo de necessidades e disponibilidades e selecionar prioridades, dando maior transparência e continuidade aos projetos. Nossos colégios militares, espalhados pelo território nacional, constituem-se em modelos de formação educacional e moral de civis e militares, para as mais diversas profissões e para a vida. Mantidos com recursos públicos, são exemplos de estabelecimentos de ensino de excelência no que realizam.

4) O mais absoluto respeito à hierarquia, à lei e à ordem.
Ademais, um completo desapego das benesses e das riquezas materiais, usufruídas de salários incompatíveis com nossa realidade, caracterizam o perfil de uma liderança política buscada pela sociedade na hora atual.

Por fim, trazemos à apreciação de todos a proposta de candidatura de militares para as eleições próximas e futuras, a fim de que tenhamos representatividade nos entes políticos decisórios (federal e estadual), em todas as casas legislativas e executivas. Para esse "mister" não nos falta, tampouco faltarão, militares da reserva, em perfeitas condições de contribuir para um processo de transformação na política nacional. Esses tantos, distribuídos por todos os Estados da federação, gozam de predicados e adjetivos que, notória e comprovadamente, conhecemos e cultuamos: atestada capacidade física, mental e intelectual; vasta vivência nacional e internacional; larga experiência geral e profissional; inegável competência na gestão de pessoas e da coisa pública; testada idoneidade; e arraigados valores morais e éticos, tão raros no cenário político atual. Nossa capacidade já fora testada outrora, desde os fatos citados neste ensaio, até a participação vitoriosa nas missões impostas nos tempos atuais: forças de pacificação; grandes eventos sediados no Brasil; segurança dos pleitos eleitorais; serviços da estabilização e da paz no mundo; combate à seca e à fome, entre outras.

E, assim, tenhamos, para essa contribuição, muito necessária nesse momento, civis e militares, todos cidadãos brasileiros, irmanados, com muita fé e esperança num futuro de grandeza para nosso BRASIL. Tudo isso, graças ao seu indiscutível potencial de riquezas e, mais ainda, aos exemplares VALORES da Gente Brasileira.
BRASIL, ACIMA DE TUDO!

"Exército Brasileiro, ontem, hoje e sempre, fiador da integração e coesão nacionais"
(Gen Ex Zenildo de Lucena, Ministro do Exército - 1992/1999)


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Comentarios

Comentarios
Cumprimento o General Cupertino pela clareza da exposição e pela objetividade do texto. Passo a partir de agora a aguardar instruções sobre as medidas práticas a serem tomadas por todos nós de pele VO para obter êxito na empreitada e termos pelo menos 27 deputados federais companheiros nossos na próxima legislatura da Câmara dos Deputados. Estou em forma pronto para cumprir missão.
Para bens pela iniciativa. É fundamental a participação dos profissionais do Exercito brasileiro na política. Estudaram o Brasil, trabalharam para o bem comum e possuem ampla experiência em todos os segmentos.
EXCELENTE !
Prezado amigo e sempre lembrado instrutor, seu ensaio, completo e abrangente, vem, oportunamente, ao encontro das conclusões a que, há algum tempo, povoamas o pensamento de civis e militares que, por amor ao Brasil e seno de responsabilidade cidadã, acompanham a crise e procuram contribuir para a sua solução. O seu circunstanciado chamamento é um "toque de reunir" que será, sem dúvida, ouvido, entendido e acolhido por todos que, tendo o Brasil no coração, o querem de volta à rota balizada pelos valores éticos, morais e patrióticos que que o contraíram como Nação! Seu sempre Cadete, Gen Bda Paulo Chagas
Não há o que acrescentar. Perfeito....Aeromóvel.....Brasil!!!!
Texto excelente e valioso para o entendimento da visão de cidadão que todos precisamos ter para o nosso país ! Pergunta: Eu tenho lido os textos que estão no Home Forças Terrestres, no site https://www.forte.jor.br e tenho ficado assustado com o teor das matérias ali veiculadas, totalmente dissonante com a tradição do Exército Brasileiro e facilmente desconstruídas através de simples comentários e análises, até mesmo em cima do que o suposto "especialista" escreveu... Tentei, por várias vezes, emitir a minha opinião acerca do que foi escrito, mas, me parece, os editores não permitem que você possa participar de forma alguma... Existem alguns comentários lá, mas eu não consegui descobrir como foi que as pessoas conseguiram realizar estes comentários... A pergunta é: O Home Forças Terrestres, no site https://www.forte.jor.br expressa a opinião do Exército Brasileiro?
Desde o descobrimento do nosso amado Brasil em 1500, por Pedro Álvares Cabral, a nossa Pátria se firmou e forjou nosso caráter à custa de muita luta e sofrimento de toda ordem. A bem da verdade, nós somos “Filhos da Pátria” sim, e não filhos da outra como parece sugerir alguns contos noturnos apócrifos de televisão. Temos vasta lista de personagens históricos de grande valor e uma origem única e diferente de nossos vizinhos fronteiriços de origem espanhola. Somos de origem portuguesa com certeza. Nesses tempos conturbados de difusão ideológica, onde uma maliciosa ideia de nos vincular em outras páginas históricas do passado que não nos pertence, soa como desinformação ou pura conveniência com intuitos escusos. Personagem histórico que pertence a outros países vizinhos e que recebe o nobre título de Libertador da América pousa com toda a sua pompa em seu cavalo em um monumento no Rio de Janeiro. Inaugurado em 1981, doação do Governo da República da Venezuela à cidade do Rio de Janeiro. Nada contra até porque a inauguração foi no governo militar do ex-presidente João Batista Figueiredo. Ocorre que elementos com segundas ou mais intenções fazem uso do nome desse importante vulto histórico a pretexto de uma ideologia suspeita denominada “Bolivarianismo”. Estes andam desvirtuando a cabeça de muita gente em nosso país. Simon Bolívar mal pisou em nosso solo pelo que se sabe e ao contrário do que se expõe dele, nem socialista era, sua tendência era puramente democrática. Teve vida curta, mas lutou muito pela libertação de alguns países de origem hispânica na América do sul. Frase marcante deixada por ele: “A América é ingovernável; aquele que serve a uma revolução ara o mar”. Com certeza esses pseudos devotos de Bolívar sabem disso, mas mesmos assim continuam em suas sagas inglórias usando o notável nome desse vulto, em vão, a promoverem saques, discórdias e destruição tal qual pragas de gafanhotos, por toda parte da América por onde se instalam. Nesse quadro atual de política em frangalhos, só não admitem que se tenha de agir de todas as formas possíveis para salvar a nossa Pátria em perigo, aqueles que estão a serviço de outros planos contrários à soberania do nosso BRASIL. Em forma direta de pronuncia, os traidores de nossa Pátria mãe. Seria o ex-presidente João Batista Figueiredo um vidente? Acredito que não, ele era como muitos que também já se foram e muitos que ainda estão entre nós, dotados de ampla sabedoria e amor à Pátria. Estes estão sempre vigilantes em defesa de nosso glorioso destino até então consolidado. A seguir vide link em anexo por favor. https://www.youtube.com/watch?v=VSAQEk0zLII
Querido Menino, não posso concordar com muitos trechos de seu texto. Vivi durante o período militar, lecionei OSPB, EMC, História e Geografia. Infelizmente, FHC, retirou dos currículos escolares. essas matérias de suma importância, a crise ética e moral que vivemos atualmente, sem dúvida é bem mais severa que 1964, a lei da Anistia, trouxe os mesmos comunistas da época para assumirem o comando do país, e no que resultou ??? Basta assistir os programas jornalísticos, vemos que a podridão tomou conta dos três poderes !!! Um acoberta as falcatruas do outro, em plena luz do dia, na cara dura !!Precisamos, sim de uma Intervenção Militar, indeterminada, pois nossas crianças, jovens, foram doutrinadas por cartilhas, apostilas enviadas pelo MEC.Não há como pensar em resolver o problema pensando em eleições, as urnas eletrônicas, são fraudáveis, não há como auditá-las, ganha o candidato que a máfia política quiser.Não temos saída, a não ser via Intervenção Militar, para ontem !!!!
Excelente texto, bem contextualizado, mostrando a verdade e a necessidade de resgatarmos os valores morais e éticos do nosso povo. O Brasil precisa muito de militares na politica para colocar as coisas em ordem neste país.
Parabéns General Cupertino.
Bom dia, senhores militares ontem o STF entregou o futuro da nação aos nossos políticos corruptos, virou terra sem. lei, pelas palavras do General Mourão se o STF continuasse a praticar injustiças os Senhores entrariam em açao, pois chegou a hora, o Brasil hoje é um barril de pólvora. O povo brasileiro conta com a ajuda e governaça dos senhores, precisamos de recobrar a ordem e o progresso do país.
Lamento senhor general Cupertino. "The dream is over". Soldado sempre será artigo somente para a proteção da pátria dos infames de imunidade para lamentar todos, infelizmente. Não se tem como fazer pertencer a este seleto grupo dos 3 macaquinhos, poderes, digo, da república, legalmente. Está tudo dominado. "Em festa de inhambu jacu não entra". A Maga Patalójika desistiu de tentar roubar a moeda número 1 de Tio Patinhas, pois saiu da revista em quadrinhos para vida real. Ela acaba de roubar o sonho número 1 da Pátria que é a justiça igual para todos, ao dar o seu voto que me inerva e a outros milhões de jacus brasileiros como eu. Ela a pretexto de proteger o seu amigo o corvo “Laércio”, acaba de dar aval para proteção de outros tantos iguais a este e especialmente a alguém que a indicou para o STF, o cabeça de Jararaca. Se ela soubesse tudo o que o povo sabe dela depois disso, seria muito difícil de dormir. Lembrando que o TCU bloqueou os bens daquela cabeça de vento, agora vento estocado. Nada de preocupante para ela quando se tem uma ”Maga” e seus asseclas na presidência da mais alta corte como nunca houve neste País. Depois dessa e muitas outras anteriores, só se resta aderir ao partido verde, “Verde-oliva”, mas nada de urnas fraudulentas e sim metralhas incorruptíveis.
Excelente abordagem desse tema, que necessita de uma solução urgente. O país não pode esperar mais, precisamos de uma intervenção militar já, e uma tomada integral do país e inclusive da amazônia, antes que seja tarde.
Meus respeitos ao José Mauro pelo brilhante artigo, uma síntese inteligente de nossa historia e proposta de maior participação dos militares nas eleições de 2018, como alternativa às candidaturas previsiveis e desqualificadas.  Inegavelmente,  saem dos Colégios Militares os mais capacitados para o exercício da cidadania,  para a gestão ética da coisa publica. Afinal, temos todos uma mesma bandeira: paz, ordem, progresso. Afastados,  como ele mesmo quer,  os eventuais excessos cometidos em uma época de degradação das forças sociais e poderes constituídos : de um lado , uma juventude idealista, nossa geraçao, com pouca ou nenhuma informação, usada como massa de manobra por fontes de exportação do fracassado comunismo  para a América Latina; de outro, as medidas restritivas exageradas, em determinado momento da chamada "ditadura militar". Parabéns ao José Mauro pela erudiçao, pela pesquisa e conhecimento de causa, clareza e didática com que nos apresenta  uma esperança de futuro, mas principalmente por conseguir dar contexto e relativizar os "traumas" vividos por uma geração de civis desinformada, que também desejando a democracia, aceitavam  os subterfugios que contribuíam para destruí- la, naquela época.  Esse artigo é um belo convite à reflexão.
Boa tarde senhores militares, sempre vou expor minha indignação com tudo que estamos sofrendo nesse país, os bandidos inimigos da nação são os que estão no mais alto escalão da lei desse país chamado STF , cadeia agora é só pra ladrões de galinha. Se Deus me concedesse um pedido , gostaria de ser um comandante chefe da Forças Armadas desse país, esse bando de políticos safados que estão acabando com o país, iriam sentir na pele o poder o nosso Exército....Por favor façam alguma coisa pelo país, as leis não existem mais, não temos mais segurança, chegamos no fundo do poço, tenham a certeza de que toda população estarão com vocês!!!
Como é prazeroso ver nosso Exército, informado e atento aos problemas que nosso amado BRASIL, estamos realmente afundados numa crise de valores éticos e morais "nunca vivida antes na história desse País", nós reservistas dessa honrosa instituição, precisamos dar uma resposta para a sociedade que coloca as Forças Armadas do BRASIL como uma das mais confiáveis instituições do País. parabéns excelentíssimo senhor General de Brigada Reformado José Mauro Moreira Cupertino por seus esclarecimentos. Dagoberto Dantas dos Santos Cabo da Reserva do 28º Batalhão de Caçadores ARACAJU-SE
Concordo com a senhora Maria José, essa geração de jovens já está perdida pela falta de OSPB e Educação Moral e Cívica, mas ainda há tempo de salvar os mais jovens., também espero que recoloquem meu comentário sobre o texto do General de Brigada Reformado José Mauro Moreira Cupertino. "BRASIL ACIMA DE TUDO E DEUS ACIMA DE TODOS" Cabo Dantas reserva do Exército Brasileiro -28ºBC 1989/1993
Sou suspeito de comentar quando a pessoa em questão é o excelentíssimo senhor Gen Bda Paulo Chagas, o sigo nas redes sociais, na minha opinião o mais Patriotas dos Generais. Cabo Dantas reserva do 28º Batalhão de Caçadores Aracaju-Se
Grande abordagem, parabéns pelo tema General. Precisamos sempre dar destaque nesse tema. Também procuro abordar sempre em minhas páginas.
Nossos profundos agradecimentos ao comandante Gen Cupertino. A crise que o país vive nos remete ao patriotismo e comprometimento nacional para solucionar os problemas existentes. Desde os antecedentes históricos, passando por todos os problemas que o povo e a sociedade brasileira viveram desde o seu descobrimento. A crise ética e moral requer um esforço no alicerce de todo cidadão, que é a educação. Isso contribuirá para que tenhamos famílias (a célula mater da sociedade) melhor estruturadas e uma sociedade melhor. Temos que conhecer o nosso passado para compreendermos o presente e projetarmos e construirmos o futura. Somente com educação conseguiremos isso. Com relação à segurança pública e à saúde, também temos que sanear a falta de ética e moral dos contratos públicos e dos prestadores de serviço. O combate à criminalidade também deve ser rigoroso e eficiente, em todas as esferas legais, na elaboração de leis, na eficiência das polícias e do devido processo legal, na compreensão do Ministério Público e do Judiciário, assim como do sistema carcerário, no atendimento às necessidades básicas das comunidades que habitam as favelas (educação, saúde e saneamento) e não apenas coação contra os infratores. O combate à criminalidade deve ter "tolerância zero" com relação a todos os criminosos, do ladrão de galinhas ao criminoso do colarinho branco! Brasil Acima de tudo!
Gostaria de saber porque o exercito Brasileiro não faz teste ou convoca pessoas de outras areas, tipo de ciencias humanas para trabalhar em assuntos estrategicos de guerra? Eu sou professor de historia, e adoraria servir ao exercito Brasileiro com a idade de 37 anos. será que ainda tenho alguma expectativa p isso?
Muito oportuna suas consideracoes .Os meios univetsitarios deveriam conhecer a sociedade militar para poder entender seu lugar como uma das exoressoes do Poder

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