Em 2049 - China será a primeira potência mundial

Autores: Coronel R1 Swami de Holanda Fontes
Segunda, 25 Junho 2018
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Nas últimas décadas, o mundo testemunhou a evolução, na China, de um estado pouco conhecido no mundo ocidental para um dos principais membros do sistema internacional. Com crescente poder nacional e influência externa em expansão, a China define o seu interesse nacional ao defender amplamente uma estratégia para promover o desenvolvimento comum, em vez de apenas criar um ambiente favorável ao seu próprio progresso.

No campo econômico, a China é hoje a segunda maior economia e a maior parceira comercial do resto do mundo. O rápido crescimento econômico transformou o país num importante importador mundial de recursos naturais e grande investidor em setores avançados das economias desenvolvidas. É por isso que, do ponto de vista internacional, a China é um ator central em quase todas as grandes questões econômicas e da política contemporânea.

O fim da "Grande Revolução Cultural" ocorreu em outubro de 1976, começando uma nova era na história da China. Foi sob a liderança de Deng Xiaoping, que o país empreendeu as reformas econômicas de liberalização da economia socialista que permitiram alcançar índices de crescimento econômico impressionantes.

Em 1979, a China começou a implementar a política de reforma e abertura, buscando a inovação e a modernização. Deng Xiaoping estabeleceu o objetivo de construir uma "sociedade moderadamente próspera" durante a modernização do país.

Em setembro de 1982, o XII Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCC) elevou a meta de quadruplicar o valor da produção industrial e agrícola do país no período de 20 anos, entre 1981 e o final do século, e de melhorar as condições de vida das pessoas para atingir o nível de uma sociedade moderadamente próspera.

Em outubro de 1987, o XIII Congresso Nacional do partido definiu as disposições da estratégia de modernização. A conferência delineou uma estratégia de desenvolvimento econômico "em três etapas": primeira, dobrar o produto interno bruto (PIB) do ano de 1980, para resolver o problema da alimentação e do vestuário; segunda, quadruplicar o PIB de 1980, até o final do século, para alcançar um padrão de vida relativamente bom; e terceira, completar a modernização da nação, elevando o PIB per capita ao nível dos países de desenvolvimento intermediário e melhorar as condições de vida da população.

Em 1992, o XIV Congresso Nacional do partido declarou que o objetivo da reestruturação econômica da China era o estabelecimento de um sistema socialista de economia de mercado.

O objetivo do XV Congresso Nacional do partido, de 1997, consistiu em mobilizar as pessoas para se unirem, a fim de promover a construção do socialismo com características chinesas para o século XXI.

O XVI Congresso Nacional do partido reforçou a ideia de que o país deveria se concentrar em acompanhar os tempos, construir uma sociedade próspera, acelerar a modernização socialista e trabalhar arduamente para criar uma nova situação na construção do socialismo com características chinesas.

Em outubro de 2007, ocorreu o XVII Congresso Nacional. Embora preocupado com a necessidade de alcançar um desenvolvimento equilibrado, o partido manteve o crescimento econômico uma prioridade, anunciando como meta para 2020, a quadruplicação do PIB per capita (a meta anterior era quadruplicar o PIB total).

Em 2012, houve o XVIII Congresso Nacional do partido. Em questões econômicas, a China colocou como objetivo manter um crescimento saudável e continuado, a fim de cumprir a meta de dobrar o Produto Interno Bruto e a renda per capita em 2020, com base nos dados de 2010. Ainda, estipulou refinar e aprofundar a reforma do sistema de mercado econômico e acelerar a mudança do modo de desenvolvimento econômico e reestruturação econômica, ampliando ainda mais a abertura para o exterior.

A estratégia e os objetivos que foram discutidos nos Congressos foram um sucesso. A economia da China mostrou um crescimento constante, conforme demonstram os seus indicadores econômicos.

O plano Made in China 2025 é a nova estratégia que o governo chinês se propôs a seguir para impulsionar e reestruturar sua indústria, de modo a passar de uma era de quantidade para uma nova era de qualidade e eficiência na produção. Com este plano, a China pretende ser líder em tecnologia em escala internacional, à frente de potências como a Alemanha, os Estados Unidos e o Japão.

O plano Made in China 2025 é um programa de modernização que mostra alguns resultados impressionantes; por exemplo, em junho de 2016, a fabricante de smartphones Xiaomi instalou uma fábrica no interior de São Paulo para atender à demanda brasileira. Contudo, o plano em tela faz parte de uma estratégia ainda mais ambiciosa, cujo horizonte temporal é 2049.

A iniciativa chinesa de "Uma Faixa, Uma Rota" surgiu de um discurso do Presidente Xi Jinping, proferido na Universidade Nazarbayev, no Cazaquistão, em setembro de 2013, no qual ele pediu a união de esforços para construir em conjunto uma "Faixa Econômica da Rota da Seda ", em referência à melhoria das infra-estruturas de conectividade ao longo do corredor eurasiano e, em particular, na Ásia Central. Pouco tempo depois, em outubro daquele ano, e em outro discurso, desta vez no parlamento indonésio, surgiu a "Rota Marítima da Seda do Século XX", em referência às rotas de navegação entre a China, o Sudeste Asiático e o Oceano Índico, atingindo a África Oriental.

As estratégias adotadas, observadas em vários congressos do Partido Comunista, foram postas em prática nos últimos 35 anos.

A determinação da China e a natureza aberta do sistema internacional também permitiram o seu desenvolvimento; hoje o país não é apenas a segunda maior economia do mundo, mas também a maior reserva de moeda estrangeira e o destino de muitas empresas estrangeiras, a maioria deles do mundo desenvolvido. Nesse sentido, a China atual tem fortes laços econômicos com os diferentes países do mundo.

Em pouco tempo, a China será um Estado com posição dominante ou predominante no sistema internacional e com capacidade e meios para influenciar eventos e projetos de poder em escala global.

Seu objetivo de ser a primeira potência mundial no dia 1º de outubro de 2049 (data que comemorará 100 anos da proclamação da República Popular da China por Mao Tsé-Tung) será alcançado, fruto de um uma estratégia coerente e de uma política muito bem definida.

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Caro coronel Swami, todo texto admite várias leituras. Permita-me expor como vejo a forma de seu texto. Seria uma maneira de testar ou promover de forma sutil e inteligente com uma grande polêmica? Como já é sabido, o regime chinês de política não é democrático. Em poucas palavras: quem lá nasceu pobre pagará o preço da pobreza por gerações e gerações devido a uma forma de governo imutável onde não existe nenhuma chance de ascensão dos trabalhadores comuns ao poder, são como produtos de consumo. Quando ouço ou leio esse nome: Mao Tsé-Tung, sinto um grande pesar pelas 82 milhões de vidas, segundo o “Livro negro do comunismo”, que foram dizimadas. Em decorrência dessa alucinada corrida em busca desse primeiro lugar entre as potências mundiais, outras milhares de vidas nesse país perecem e continuarão a perecerem precocemente e sem o menor sentimento de perda por lá. Vale a pena tamanho sofrimento? Coincidentemente conheci um chinês num mesmo campo de serviço que um meu. Algo me chamava a atenção, pois ele falava português e ouvia sempre em seu cassete, músicas do sanfoneiro Luiz Gonzaga. Perguntei-lhe se ele era brasileiro ou se havia morado no Brasil. Ele respondeu que não e o fato de falar português se devia ao aprendizado nas escolas da China, fazia parte da grade curricular. Isso foi em 1982 no Iraque. Conversando ele me perguntou quando eu voltaria ao Brasil e eu respondi que após 6 meses de contrato ou antes disso caso eu não gostasse. Ele retornou: sorte sua de ser brasileiro, pois eu e meus companheiros seremos obrigados pelo nosso governo a ficarmos aqui por no mínimo 2 anos, sem contar as péssimas condições, péssima remuneração e opressões a que somos submetidos, estou até cometendo um delito pelas leis nossas, não devia lhe confidenciar isso. Terminou dizendo que alguns deles não resistiram e deram cabo de suas próprias vidas. Com toda a certeza a maioria de nós não estará nessa vida em 2049. Cuidemos, pois de nossa querida Pátria para nós, nossos filhos e futuras gerações. Nossa Bandeira jamais poderá ser vermelha. Brasil acima de tudo e Deus o eterno soberano, acima de nós.
Será que isso é verídico? Se for mesmo, a China será apenas uma fake potência para atenuar mais ainda essa tragédia comunistalista, Deus nos guarde a todos. O fim do mundo está próximo. - https://www.youtube.com/watch?v=bep0Ccettrw
Nobres militares, por suas próprias famílias ao menos, mandem fazer testes de laboratório nesses supostos alimentos. Isso parece ser grave problema de saúde pública. Por acaso tenho ovos aqui em casa dessa mesma marca, PERFA, fIz uma observação e estou convencido de que algo muito estranho está inserido nessa alquimia desconhecida. sem querer exagerar mas, já exagerando, isso chega a ser problema de segurança nacional. Nossa Pátria mãe não merece isso!
Caro Martins O texto tem por finalidade mostrar que a China possui uma estratégia bem definida, uma unidade de discurso e um objetivo a ser alcançado. A estratégia é uma arte e uma ciência no qual se emprega os diversos campos do poder para se atingir um objetivo político. O texto não se aprofundou em dados, comportamento, cultura, política, aspectos militares, econômicos, etc.
MaO...exemplo no passado e também para o futuro! - https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_da_China
Muito agradecido pela atenção e o tempo dispensado, Cel Fontes Art. Todos nós que vivenciamos o regime pleno do governo militar, e por força de nosso aprendizado escolar, civilidade e patriotismo, temos certa reserva quanto ao país citado devido à sua doutrinação antiga. Esta situação se resume pelo fato deste país estar inserido naquele episódio que culminou na deposição do então presidente à época. Continuo firme na minha confiança plena às atuais FFAA brasileiras. Quanto àqueles tempos só tenho que agradecer. Quanto a este tempo só tenho que sonhar com uma circunstancial volta das FFAA, devido ao quadro totalmente obscuro em que a nação no todo atravessa.
Matéria jornalística muito boa, um alívio para todos nós que estamos a cada momento à mercê das "fakenews". Quando o assunto envolve a nossa maior riqueza que é a saúde própria, a dos familiares e da população em geral carentes de informações confiáveis, vale a pena mais ainda, compartilhar. - https://www.youtube.com/watch?v=uKcPN0oDGvc
Sim, é o fim do mundo para os lunáticos da direita extremada que ainda acreditam que comunista come criancinhas ... a propósito, que é esse "comendador"? Mais um lunático? Olhe os lunáticos americanos que elegeram Trump para presidente. Trump é um adversário moral do estado americano e está expondo a nação a riscos estratégicos. Chega de lunáticos por aqui.

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