Amizade ou interesse?

Autores: Coronel R1 Swami de Holanda Fontes
Segunda, 16 Julho 2018
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Não existem países amigos; não há amizade. O que existe são interesses. Aliás, as nações estão em eterno conflito de interesses. Contraditório? Não.

Amigo é o indivíduo com o qual se mantém relação de afeto, consideração, respeito, lealdade e espírito de ajuda. Países não possuem nem sentimentos, nem remorsos. Mesmo que tenham ressentimentos, não dispõem de atributos afetivos. Contudo, isso não significa que sejam inimigos e que não exista cooperação entre eles.

Existe relação profícua quando há algo importante, útil, vantajoso, benéfico ou conveniente entre as partes. Assim, os povos relacionam-se na busca de obterem ganho. Às vezes os interesses colocam-nos em situações opostas, o que amplifica as divergências.

Ocorre desavença na falta de entendimento, na divergência e na contestação entre os envolvidos. Segundo o Manual de Campanha Estratégia – C 124-1, conflito "é o enfrentamento intencional entre oponentes, predispostos a usar variado grau de violência. Possui ampla faixa de abrangência que vai do conflito entre indivíduos ou grupos de indivíduos ao que ocorre entre Estados ou grupos de Estados. A guerra é o conflito no seu grau máximo de violência." Dessa forma, países somente estão em situação de hostilidade quando há violência, em maior ou menor grau. A teoria do manual é estrita e contribui para limitar o conceito.

Atualmente, as disputas devem ser observadas num espectro mais amplo, pois "guerras ou divergências" acontecem, diariamente, nos diversos campos do poder, e não exclusivamente pelo uso da força ou da violência. Dentro de um mesmo território, também pode haver desentendimentos. Como exemplo, no Brasil, criou-se o conceito de "guerra fiscal" entre Estados ou cidades que aprovam incentivos fiscais com o objetivo de atrair empresas. Evidencia-se, nesse caso, clara disputa econômica entre governos estaduais ou municipais.

O conflito de interesses é a situação gerada pela discordância de algo importante entre os envolvidos. É nesse sentido que se explica o porquê de as nações estarem em eterna desavença. Normalmente, ela é vencida por aqueles que possuem maior poder para impor sua vontade.

Essa capacidade tem origem no potencial que o país tem de articular, de forma inteligente e criativa, seus diversos campos do poder, barganhando para atender a seus objetivos. O emprego de diferentes áreas do poder chama-se estratégia. E uma boa estratégia diminui as possibilidades de conflito.

No tocante à situação de divergências, podemos mencionar a ausência de relações diplomáticas entre China e Nicarágua e a disposição chinesa em investir num canal naquela região. Nesse caso específico, a China não reconhece a independência de Taiwan, adotando a postura de não manter relacionamento diplomático com governos que reconhecem a ilha como país.

A Nicarágua, que mantém relações diplomáticas com Taiwan, tem intenção em construir um canal para fazer frente ao do Panamá. Portanto, é candidata a receber investimentos chineses para a abertura dessa nova passagem pela América Central, unindo os oceanos Atlântico e Pacífico. A China, que é grande exportadora e importadora, é interessada nesse possível empreendimento, pois permitirá encurtar distâncias, barateando o custo dos fretes. Percebe-se, portanto, a existência de divergência política e interesse econômico entre as duas nações.

Algumas disputas não se resolvem sozinhas, por isso, há necessidade de conciliadores, mediadores, tribunais, comissões, organizações e instituições, entre outros, para a solução dos conflitos. Mesmo que os países possuam fortes relações comerciais, nada impede que haja, por exemplo, divergências em taxações de produtos negociados entre eles. Nesses casos, é preciso que organismos busquem uma solução para essas controvérsias de menor intensidade.

Como se observa, ainda que povos não estejam em guerra, podem entrar em conflito em outros campos, normalmente, no econômico. Ainda que haja parcerias econômicas, sempre serão questionados se há vantagens mútuas ou "soma zero" entre eles. "Ganha-ganha" ou jogo de "soma não zero", no contexto da teoria dos jogos, são aqueles em que todos os participantes se beneficiam de forma cooperativa. Segundo a mesma teoria, o jogo de "soma zero" refere-se ao ganho de um jogador que implica, necessariamente, na perda do outro. É possível que nas relações internacionais o jogo de "soma zero" esteja mais próximo da realidade, mesmo que no dia a dia essa situação não seja ostensiva e tão explícita.

O biógrafo grego Plutarco, nascido há quase dois mil anos, escreveu diversas obras, entre elas, "Como tirar proveito de seus inimigos". Apesar de o livro tratar do aperfeiçoamento moral entre homens, fazendo analogia simplista em relação à convivência entre nações, pode-se considerar, como reflexão, um dos seus pensamentos: "É próprio de um homem ponderado tirar proveito de seus inimigos".

Desse modo, não significa que os países sejam inimigos, mas é de sua natureza a busca de vantagens. Eles sempre procuram obter ganhos quando se relacionam, sendo obrigados a ceder em algum ponto. É verdade que pode haver afinidade entre povos, seja por ligações culturais, seja pela origem comum ou conveniência, mas os benefícios nacionais serão prioritários. Nas relações internacionais, reza a máxima "amigos, amigos, negócios à parte". O que existe são os interesses de cada um, afinal, "uma coisa é a relação de amizade, outra é a comercial".

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Boa tarde, Na vdd existem apenas interesse ...estamos falando de países .n há amizade msm! Saudações Sr comandante .
Dwight D. Eisenhower foi uma das principais figuras militares dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi também presidente de lá desde 1953 a 1961. O seu secretário de Estado, John Foster Dulles, cunhou a seguinte frase: “Não há países amigos, mas interesses comuns”. Nota-se que essa questão já é bem antiga e provavelmente outros expressaram esse mesmo sentimento em tempos mais antigos ainda. Deixando um pouco essa questão extra fronteira, deparamos com uma situação talvez muito pior dentro desse mesmo contexto, porém dentro da nossa mesma fronteira. Os interesseiros em causa própria sob o argumento de os protetores dos mais humildes impuseram à nossa querida Pátria a sua mais terrível crise existencial desde os tempos republicanos. Afinal de contas nem se sabe mais qual é a verdadeira identidade nacional. Em tempos atrás ninguém sabia o que era direita ou esquerda, hoje se sabe com riquezas de detalhes esta diferença. Ainda que seja somente figurativo por parte de muitos que aderiram ao lado canhoto na forma de fazer política, a realidade é que os zeros da esquerda estão sobrepujando os zeros da direita nesse jogo de soma zero, contrariando até mesmo a lógica da matemática. Para os esquerdistas, a direita é a culpada de todos os males do mundo e fazem desse argumento a sua ardilagem para chegar ao topo máximo do poder e sem o mínimo de pudor se perpetuarem nele. Para piorar as coisas, agem da forma mais cruel contra aqueles mesmos que serviram de bandeira para alcançarem os seus interesses, por vezes inconfessáveis. Pobres criaturas somos todos nós simples mortais nas mãos desses seres abjetos, arrogantes e manipuladores de multidões em suas maiorias massas humanas alienadas. Citada no texto, a Nicarágua novamente comparece aos noticiários da miserável espécie humana, justo por os mesmos ideologistas que se rotulam como os defensores dos direitos humanos e dos pobres e oprimidos. Enquanto isso uma ala da esquerda brasileira em seu silêncio por conveniência nem se pronuncia, pois está em algum lugar suspeito a planejar mais e más ações contra a espécie que não compactua com as suas intenções. Porquanto, os mais de trezentos finados só em poucos dias de conflitos na Nicarágua, estão à espera de mais expurgados dessa estranha causa humanitária que na contramão da instrução da ONU, onde diz que um governo eleito democraticamente tem de governar igualmente para todos, vencedores e vencidos no pleito eleitoral. Isso significa: os direitos humanos são universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem discriminação a todas as pessoas.
Como os países não são pessoas, nunca poderá haver interesse, amizade, ressentimentos, ou qualquer outro sentimento próprio do ser humano.
Sine qua non: Patriota. São justas as ações que defendem os interesses das Nações. Em contraponto, também são condenáveis os atos ou desmandos que corroem e destroçam um país. Se justas e louváveis as ações que defendem estes interesses pátrios, então levar-se a interpretar o averso, como pura traição, pois; trata-se de uma Pátria as atitudes e os descasos com as condutas que levam a destruir esta mesma estrutura que faz de um povo uma Nação, é sim Traição. Deixar que se corroam os polos produtivos, os pátios industriais, e todos os elos que unem uma nação como a nossa, na qual sob um ponto de vista mesmo que simplório seria Intocável economicamente, gigante e poderosa geopoliticamente falando, se gerida, mesmo com pouca maestria, pelos incontestáveis recursos naturais, pela riqueza dos materiais nobres do solo, pela sua biodiversidade, pela agricultura consolidada pela inteligência de seu povo por sua imensa área costeira abandonada e inexplorada, e alem de tudo com os famigerados ouro branco , nossos recursos hídricos e o ouro-negro sob nosso solo e leito marinho, seriamos o topo da piramide como Nação. Enfim é necessária muita competência para fazer com que as coisas saim erradas neste país. Jogar contra seu povo e sua Pátria é sim, traição, minar o orgulho de um povo, destruir sua economia, seus empregos, destruir qualquer esperança de futuro aos jovens, desmantelar uma das poucas instituições que davam sentido e orgulho à Pátria que são as Forças Armadas, e levar o sentimento de normalidade para um povo que tem mais de 60.000 mortes violentas em terra de "paz". São muitos os traidores que se vendem, germinam e prosperam neste solo. Em suma, participamos de um jogo em que os players do nosso time são traidores, vendidos, corrompidos e acima de tudo desprovidos de qualquer patriotismo. Somos o lanchinho do mundo, exportamos nossos empregos, nossa educação, nossa saudê, nossos recursos em troca de formar uns poucos bilionários em paraísos fiscais e um sistema que se mostra à prova até da mãe de todas as bombas que é uma Democracia Forte. Sim este país nese momento, necessita de heróis. Alguém que coloque sua cara e seu peito ao vento e enfrente tudo o que ai está, mesmo que erre. Não precisamos mesmo é de inimigos.
O Brasil e as políticas dos governantes atuais. Porque os crimes de evasão de riqueza do Brasil? porque as pessoas mais pobres são as que mais sofrem? onde escondem as riquezas do Brasil no crime da evasão internacional? Os países chamados de desenvolvidos não possuem, nos seus subsolos, riquezas minerais em quantidades suficientes para manterem seu grau de desenvolvimento industrial. Por isso, precisam, desesperadamente, das matérias primas do subsolo de outras nações e a História já deixou claro que não medem esforços, nem tem escrúpulos para a obtenção dessas matérias primas. O subsolo da Amazônia é composto de uma grande bacia sedimentar que corresponde à calha do Solimões (Amazonas) e do Escudo das Guianas, ao norte e do Escudo Brasileiro, ao sul. As rochas desses escudos são as mais antigas da América do Sul. Diz Gama e Silva, que “a idade e a dimensão avantajada dos Escudos Amazônicos credenciam-nos como verdadeiro “Oriente Médio” dos metais. Com efeito, contêm eles as maiores reservas de nióbio e titânio da terra, a quarta maior reserva de estanho, a quinta de ferro, além de quantidades apreciáveis de cristais, chumbo, cobre, cromo, diamantes, fluoreto, lítio, manganês, molibdênio, pedras preciosas, prata, tântalo, terras raras, tungstênio, zinco, zircônio e minerais radioativos, tório ( Brasil maior reserva mundial) e urânio”.

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