O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO), criado por meio da Portaria nº 171-EME, de 27 de fevereiro de 1984, e normatizado pela Portaria nº 70-EME, de 21 de maio de 2012, tem por objetivo maior habilitar os subtenentes do Exército Brasileiro à ocupação dos cargos previstos para o Quadro Auxiliar de Oficiais e ao desempenho das funções inerentes ao assessoramento nas áreas de administração, pessoal, finanças e logística das inúmeras organizações militares espalhadas pelos rincões do Brasil.
Por meio desse curso, a Escola de Instrução Especializada (EsIE) entrega, anualmente, às fileiras da Força Terrestre uma plêiade de militares diferentes daqueles que iniciaram seus estudos.
O CHQAO é realizado por meio de um ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e exige de cada um dos discentes muito denodo e sacrifícios diários. O aluno tem que criar um quadro horário que contemple suas horas de estudo e seus compromissos particulares, conciliados com as horas vividas, diuturnamente, nas diversas e atarefadas organizações militares da Força.
Na 1ª fase, repleta de material didático, avaliações, exercícios e dissertações, o aluno vê-se diante de extenso conteúdo, minuciosa e sistematicamente elaborado. As disciplinas estudadas, –Fundamentos do Direito Público e Privado; Gestão de Qualidade em Serviços; Gestão de Material e Patrimônio; Gestão da Tecnologia da Informação; Administração Pública Brasileira; Gestão Orçamentária e Financeira; e Gestão de Pessoas na Administração Pública –, somadas à esmerada participação dos diversos tutores, dão a cada um dos alunos as condições necessárias para a conclusão, com aproveitamento, dessa fase do curso.
A 2ª fase, denominada de Estágio Supervisionado, requer de cada um dos discentes compromissos extras: dedicação aos estudos e à assimilação prática dos conteúdos vistos na 1ª fase. Encontrar um horário, durante o expediente, para encaixar uma instrução ou um treinamento exigidos pela grade curricular é, sem dúvida, um dos maiores desafios dos alunos e de seus respectivos oficiais orientadores. Ao término dessa fase, o aluno é considerado concludente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública.
Mas, como nenhuma conquista é obtida individualmente, os subtenentes-alunos contam com uma rede de apoio que será, resumidamente, exposta a seguir.
Em primeiro lugar, deve-se salientar a importância do comando da Escola de Instrução Especializada – Berço da Especialização do Exército – pela excelência com que organiza, desenvolve e conduz o curso. A escola é a responsável por capacitar o capital intelectual de parte significativa da Força Terrestre.
Em segundo lugar, registre-se a atuação dos senhores tutores, seletos militares que estão sempre dispostos a auxiliar seus tutelados naquilo que for preciso. Por meio de ajuda tempestiva e orientações seguras, os discentes podem se desvencilhar das dificuldades inerentes a um curso realizado na modalidade EaD (Ensino a Distância).
Em terceiro lugar, destaque-se o papel dos comandantes, chefes e diretores das organizações militares que coordenam os trabalhos e permitem que a jornada dos alunos seja a mais proveitosa possível. Sem a compreensão e a ajuda dos Cmt/Ch/Dir, os esforços da EsIE, dos tutores e dos discentes seriam inócuos.
Em quarto lugar, frise-se a ação de comando dos oficiais supervisores e orientadores, titulares e substitutos, que sabem, com carinho paterno e conhecimento de mestre, conduzir seus tutelados nessa honrosa, porém árdua jornada.
Em quinto lugar, não se pode olvidar dos companheiros do quartel. Superiores, pares e subordinados que, sempre que requeridos, estão dispostos a estender suas mãos.
Nesse mesmo diapasão, devemos reconhecer que os familiares são o alicerce dos alunos do CHQAO, por assimilarem o espírito do curso e contribuírem, como porto seguro e acolhedor, para o sucesso da missão.
E, finalmente, nenhum empreendimento se efetiva sem a ajuda de Deus, que concede força, paciência, equilíbrio, serenidade e entendimento no desenrolar do curso! Deixamo-Lo por último para que fique evidenciada a verdade de que, sem Ele, os resultados auferidos pelos alunos dos diversos anos do CHQAO não se concretizariam.
Reconhecer o trabalho profícuo, diuturno e, quase sempre, silencioso dos alunos do CHQAO não será lisonja. Bradar aos “sete ventos” que esses militares possuem, inquestionavelmente, um altíssimo grau de profissionalismo e de capacidade técnica e estão em plenas condições de se dedicarem às lides administrativas da caserna, certamente não será elogio. Será tão somente o reconhecimento justo e merecido (agora tornado público) pelos esforços dedicados ao curso que abraçam.
Por derradeiro, um conselho dirigido aos concludentes do CHQAO: “Companheiros, ide por todos os quartéis e transmitais os ensinamentos que adquiristes! Sejais conhecidos como aqueles profissionais que detêm o conhecimento! Para a solidez da nossa amada instituição! E para o engrandecimento do nosso amado país!”
Missão Cumprida! Brasil!
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