A Gestão do Conhecimento como meio de atingir os objetivos organizacionais

Autores: Maj Olivieri
Quarta, 20 Agosto 2025
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No mundo atual, com o amplo acesso à informação via internet e com a possibilidade de acesso a conhecimentos de qualquer lugar (smartphones), o conhecimento é entendido como um ativo central para geração de valor tanto para pessoas como para negócios, sendo essencial para os processos de inovação. Essa visão é corroborada por Peter Drucker que entende que “Conhecimento é fonte de riqueza. Aplicado a tarefas que já conhecemos, torna-se produtividade. Aplicado a tarefas novas, torna-se inovação”.

Esse ativo, diferentemente do que ocorre com matérias-primas e máquinas, não acaba quando é utilizado, sendo inclusive possível a sua transferência sem a sua perda. Além disso, o conhecimento só tem valor quando é colocado em prática.

Nesse sentido, para que ocorra o melhor aproveitamento da abundante fonte de conhecimentos disponível, deve-se envidar esforços no sentido de gerenciar da melhor maneira essa riqueza que, conforme levantamento realizado por STEIL (2007)[2] os conceitos de conhecimento têm seu núcleo principal “na cabeça das pessoas”. Não obstante, o conhecimento também se faz presente na cultura, políticas, processos, rotinas, documentos e sistemas das organizações.

As organizações por sua vez, têm capacidade limitada de utilizar os seus conhecimentos. Essa limitação tem levado à busca por práticas e procedimentos que procurem auxiliar no desenvolvimento de uma nova forma de gestão que não é atendida pelas tradicionais (recursos humanos, projetos, processos, etc.), dando origem à Gestão do Conhecimento (GC).

A GC não deve ser focada em algum conhecimento específico, para isso existem especialistas de cada área. Ela deve focar no fluxo das informações (conhecimento certo, para a pessoa certa, na hora certa), promovendo a integração de pessoas e a criação, registro, compartilhamento e uso dessa base de conhecimentos.

No entanto, a Gestão do Conhecimento não pode ter como objetivo gerenciar todos os conhecimentos, sendo mandatória a sua customização ao contexto específico de aplicação, identificando oportunidades e possíveis ameaças ao seu sucesso, tais como estratégia das organizações, rotatividade de pessoal, sensibilização de lideranças e equipes, validação com clientes e apresentação de resultados dentre outras. Dessa forma, entende-se a Gestão do Conhecimento como um “conjunto de estratégias e práticas que tem por finalidade possibilitar às organizações o melhor aproveitamento dos conhecimentos necessários ao cumprimento de suas missões”[1].

Dessa forma, é nesse sentido que a GC tem se desenvolvido, com técnicas pragmáticas visando facilitar, fomentar e estimular o compartilhamento e o fluxo de conhecimentos, propiciando o melhor aproveitamento dos conhecimentos na direção de atingir os objetivos organizacionais.

 


 

[1] AGITEC. (2023). Módulo I - Estágio Básico de Gestão da Inovação – EBGI. DISCIPLINA: 05. Introdução à Gestão do Conhecimento.

[2] STEIL, A. V. Estado da arte das definições de gestão do conhecimento e seus subsistemas. Florianópolis: Instituto Stela, 2007.Technical Report.Disponível em

https://www.researchgate.net/publication/237090098_Estado_da_arte_das_definicoes_de_gestao_do_conhecimento_e_seus_subsistemas. Acessado em 12/09/2022.

CATEGORIAS:
Educação

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