A instabilidade política e bélica no Afeganistão (agosto/2021), bem como os recentes conflitos nas fronteiras montanhosas entre a Armênia e o Azerbaijão, no último quadrimestre de 2020, evidenciam que as operações em terreno montanhoso permanecem uma realidade no combate moderno.
Deparei-me, recentemente, em um seminário promovido pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEX), com uma abordagem acadêmica sobre a "memória coletiva", processo social de aceitação de uma narrativa histórica. A curiosidade instigou-me a buscar as referências bibliográficas e ligar o conceito às práticas desenvolvidas no âmbito do Exército para o fortalecimento de suas crenças e de seus valores. A resenha abaixo é fruto desse contexto. Ao final, estabeleço relações entre essa teoria e as práticas castrenses.
No Brasil, a maioria das operações militares de construção é executada por quartéis de Engenharia do Exército Brasileiro (EB). Elas constituem uma forma de adestrar a tropa, ao mesmo tempo em que proporcionam benefícios à sociedade, e estão alinhadas às responsabilidades da Força Terrestre.
Atualmente, a Força Terrestre possui suas missões legais estabelecidas pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Complementar nº 97 de 1999, que também orienta a atuação dos militares em ações subsidiárias, em coordenação com órgãos federais, estaduais e municipais.
No ano de 2019, a advogada brasileira Sandra Sabo de Oliveira defendeu em sua tese de doutorado sobre políticas públicas, na Universidade de Coimbra, Portugal, um programa acerca da empregabilidade de jovens egressos do serviço militar brasileiro. Após a comparação entre a qualificação ministrada aos militares incorporados para o serviço obrigatório e a dos cursos técnicos profissionalizantes civis, a doutora verificou a possibilidade de aproveitamento dos ensinamentos ministrados aos soldados para a qualificação de jovens no mercado de trabalho do País.
A liderança militar possui características próprias que a diferem, em alguns aspectos, da liderança exercida em outros ambientes. Boa parte delas está relacionada às peculiaridades da realidade profissional dos militares e das exigências da guerra, ocasião em que a liderança é um dos fatores fundamentais à motivação para o combate, bem como para o sucesso no conflito.
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