Em qualquer instituição constituída por grupos de homens e mulheres unidos e voltados para a prática militar, pode-se encontrar um conjunto de símbolos que a fortalecem e dão sentido à sua própria existência. O “espírito de corpo” é um desses símbolos, cujo "valor militar simbolizado" ao qual se refere - a união dos indivíduos em matéria, pensamento e ação - é ideal de força, eficiência e eficácia a ser buscado e construído de forma permanente.
O Gen Octávio Costa, em sua brilhante aula inaugural proferida em 1982, na Academia Militar das Agulhas Negras, e à qual tive o privilégio de assistir como cadete do 4° ano, discorreu sobre a carreira militar que nos aguardava como futuros oficiais do Exército Brasileiro, bem como sobre o papel do oficial que iria ser incorporado em tão nobre Instituição.
Uma das experiências mais significativas que todo oficial formado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) vivencia, e que marca a sua existência para sempre, tem início quando ele, como cadete, ao entrar em forma no Pátio Tenente Moura, se depara com os dizeres: “Cadete! Ides comandar, aprendei a obedecer”.
50 anos. Meio século. É esse o tempo que separa o início histórico do presente glorioso de uma das mais respeitadas e bem-sucedidas instituições de ensino do País: o Colégio Militar de Manaus (CMM). Fundado em 2 de agosto de 1971 como uma escola para filhos de militares, logo abriu suas portas a alunos provenientes de famílias civis para que também pudessem experienciar a educação no âmbito do Exército e despertar com maior veemência o espírito de patriotismo. Este é o objetivo maior do renomado colégio: proporcionar ensino de qualidade e formação completa ao discente, incorporando-lhe os principais valores que o conduzam a um futuro brilhante.