“Quando empregada, uma força militar tem apenas dois efeitos imediatos: matar pessoas e destruir coisas. Se essas mortes e destruições servirão ou não para atingir o propósito global ou político que se pretendia que a força atingisse, isso depende da escolha de alvos ou objetivos, todos dentro do contexto mais amplo da operação. Essa é a verdadeira medida de sua utilidade”.
A pandemia mundial transformou a rotina das pessoas em todos os sentidos, modificando seus hábitos diários, passando a ser um grande obstáculo a ser ultrapassado pela humanidade nos dias atuais.
Ao findar a segunda década do século XXI, o mundo se depara com uma pandemia causada por um vírus. A COVID-19, não obstante se apresentar como um imenso desafio para a saúde pública internacional, perpassa (e muito) as discussões no campo da ciência, infringindo aos mais variados segmentos das relações humanas desdobramentos até agora não mensuráveis na sua plenitude. Diante de uma plêiade de incertezas e questionamentos, parece emergir a ideia do afloramento de um mundo diferente deste que vivemos. Nesse contexto, é objeto deste trabalho expor algumas reflexões acerca das implicações da crise da COVID-19 para as relações internacionais contemporâneas, apresentando ao leitor uma indagação central: seria a atual crise um teste para o sistema internacional?