Azerbaijão e Armênia estão em guerra. O conflito de alta intensidade explodiu há seis dias mas, na verdade, trata-se da continuidade de uma disputa que tem suas origens na independência dos países da antiga União Soviética, no final dos anos 1980.
Atualmente, está consolidado o entendimento de que o emprego militar, em qualquer conflito, alcançará sucesso por meio de operações conjuntas (Op Cj) e interagências e, às vezes, de forças multinacionais. Mesmo em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a sinergia entre as forças singulares é fator decisivo para o êxito da missão. Desde a década de 90 do século passado, com a criação do Ministério da Defesa (MD), as Forças Armadas (FA) brasileiras vêm desenvolvendo a doutrina de emprego conjunto a fim de fazer face aos desafios do combate moderno.
O dia era 22 de setembro de 1944; a bordo do navio “General Meigs”, 5.239 homens, a maioria integrantes do 11º Regimento de Infantaria (11º RI), se espremem na viagem de 14 dias para a travessia do Atlântico, infestado de submarinos alemães. Assim inicia a epopeia do 11º RI na 2ª Guerra Mundial, tendo seu ápice em 14 de abril de 1945, com o ataque à cidade de Montese, o combate em que a FEB mais perdeu homens em um único dia.
Este artigo trata da evolução do cenário mundial pós-Guerra Fria e da sua influência na ‘arte da guerra’, evidenciando o potencial da ‘guerra híbrida’ para a erosão da coesão nacional. Parte-se da premissa de que a política é a ferramenta que dirige o poder no Estado, no intuito de atingir os interesses nacionais, tendo a guerra como instrumento de contingência para o uso legítimo da força. Contudo, o uso da força não se restringe à violência física, podendo alcançar a violência econômica, psicológica, diplomática, etc. (Clausewitz, 1976; Bobbio, 1987).
Um esperado acordo de paz foi assinado, em 6 de fevereiro, na cidade de Bangui, capital da República Centro-Africana (RCA), entre o governo e os líderes de 14 grupos armados envolvidos na turbulenta história do país.