Os preceitos da comunicação estratégica passaram a ser efetivamente adotados pelo Exército Brasileiro a partir da constatação da conveniência de se expandir os ramos da tradicional comunicação social praticada – relações públicas, assessoria de imprensa e divulgação institucional – por meio da sincronização, da integração e do alinhamento das mídias sociais operadas no âmbito da Força, bem como da sistematização das relações institucionais estabelecidas em todos os níveis. Tudo de acordo com os objetivos constantes no Planejamento Estratégico do Exército.i
Na década de 1960, Marshall McLuhan, teórico da comunicação e visionário da internet, cunhou a expressão “nós moldamos nossas ferramentas e nossas ferramentas nos moldam”. Naquele momento, o filósofo e pioneiro de estudos culturais não fazia ideia da influência das mídias sociais para a comunicação na era da informação. Se McLuhan estivesse entre nós, poderia verificar que duas de suas definições se concretizaram: que a “aldeia global1” realmente está conectada pelo “meio que é a mensagem”.
As mídias sociais estão presentes no cotidiano de grande parte da população mundial e constituem valiosas plataformas tecnológicas para a disseminação de conteúdo, opiniões, ideias, experiências e perspectivas por pessoas, empresas e instituições diversas.
O avanço e a crescente popularização das tecnologias digitais, sobretudo a partir da década de 1990, com o progressivo acesso ao computador pessoal e funcional conectado à internet, marcaram, significativamente, as relações comunicacionais na contemporaneidade, apresentando formas de interação antes inimagináveis. A tecnologia permitiu que novos dispositivos, como smartphones, tablets e notebooks fossem implantados definitivamente ao nosso cotidiano, passando a fazer parte de um complexo contexto social.
Quem não conhece o conto dos três porquinhos e do lobo mau? A fábula narra o esforço do predador para destruir as casas dos irmãos com o objetivo de devorá-los. O desfecho é o quase cozimento do malvado num caldeirão.