O Exército Brasileiro é uma instituição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destina-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Surgiu da vontade da nação brasileira de defender sua soberania contra invasores externos ainda no Brasil Colônia. Esse desejo foi legitimado a partir da independência e da criação, de fato, do Exército Brasileiro, na constituição de 1824. Para o cumprimento de suas missões e tarefas, vale-se da Força Terrestre, instrumento de ação, que inclui todos os elementos da instituição com capacidades geradas para atuar no ambiente operacional terrestre nas Operações no Amplo Espectro.1
As relações institucionais ocupam papel destacado na consecução dos objetivos estratégicos das organizações. Em um cenário cada vez mais complexo, marcado pelo dinamismo e incertezas, redes e conexões fortes compõem, com a comunicação tradicional e as mídias digitais, o amálgama da comunicação estratégica, sendo capazes de potencializar ações e catalisar resultados.
A China iniciou sua história há mais de 4.000 anos, com a sociedade primitiva, passando em seguida pelas sociedades escravagista, feudal, semifeudal e semicolonial. A era atual começou em 1949, com a fundação da República Popular da China (RPC).
Recentemente, o Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEEx) organizou um Workshop para discutir os desafios e as oportunidades de uma possível geopolítica da Amazônia. O ensaio a seguir sintetiza os principais pontos da palestra desse pesquisador – vinculado à área de Geopolítica e Estratégias Militares do Núcleo de Estudos Prospectivos (NEP) – o qual proferiu uma apresentação sobre o tema em apreço sob o enfoque da “Crise Ambiental, Desafios Diplomáticos e ‘Novas’ Ameaças”.