A Defesa do Estado é missão constitucional das Forças Armadas, tarefa a elas delegada pela sociedade brasileira. Para o cumprimento dessa missão, os empreendimentos envolvendo ciência, tecnologia e inovação vêm assumindo uma relevância cada vez maior.
Nos últimos 20 anos, as frações de defesa química, biológica, radiológica e nuclear (DQBRN) do Exército Brasileiro (EB) foram, constantemente, empregadas em variados eventos de repercussão nacional e internacional. Essas ações proporcionaram o aperfeiçoamento e a modernização da estrutura, atualização da doutrina, melhora da articulação das frações e aquisição de equipamentos de destacada eficiência que colocaram o Brasil como uma das referências na área.
Ao longo da história, a comunidade internacional vem assistindo ao surgimento ou agravamento de doenças e epidemias em diversas partes do mundo, algumas relacionadas com atividades humanas de risco e manuseio de elementos perigosos ou à falta de cuidado com o manejo ambiental. Outro dado relevante, foram os casos relacionados com o bioterrorismo ocorridos, em especial, após o ano de 2001.
Há 20 anos, por ocasião da privatização da Embratel, os satélites brasileiros que operavam na banda X passaram a ser controlados pela Embratel Star One. Desde então, o País deixou de ter um satélite geoestacionário de comunicações genuinamente nacional e passou a ter de pagar a estrangeiros pelo aluguel dos serviços na banda X, de uso exclusivo militar no Brasil.