Tenho 55 anos. Segundo a neurolinguística, sou uma pessoa visual e cinestésica. Tenho dificuldades para gravar conhecimentos apenas pela leitura ou apenas ouvindo relatos. Por isso, valho-me de desenhos, imagens e gráficos. Para mim, "tem que desenhar". Imagino o quanto meus subordinados devem ter se ajustado à minha personalidade, para atender às minhas solicitações. Gosto, sobretudo, de "aprender fazendo". Para o planejamento, lápis, caneta, borracha e muito papel, não importa o tamanho. Meus livros são rabiscados. Alguns, de maneira irreversível. Canetas iluminativas são indispensáveis.
A campanha intitulada “Janeiro Branco”, iniciativa do psicólogo mineiro Leonardo Abrahão e, segundo o próprio, inspirada no livro de autoria do Dr. Viktor E. Frankl, entrou definitivamente no calendário da Força Terrestre por intermédio de ações promovidas no âmbito do Departamento-Geral do Pessoal, em parceria com os Grandes Comandos. Entretanto, cabe salientar que o zelo com o bem-estar emocional de nossos militares e suas famílias não é um compromisso novo na instituição, mas se traduz em uma das nobres atribuições dos serviços de assistência social das Regiões Militares desde sua criação.
Os meios de controle de saúde da população brasileira têm evoluído muito nos últimos anos. A implementação de um sistema interligado para o monitoramento de doenças endêmicas oferece grande oportunidade de melhoria do mapeamento das doenças. O emprego da base de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) para monitorar o aparecimento de casos e o crescimento de moléstias como dengue, leishmaniose e COVID-19 segue uma tendência mundial e se amplia ano após ano.
Uma conhecida passagem bíblica presente no livro de Gênesis remete ao périplo realizado periodicamente pelos militares e suas famílias: “Então o SENHOR veio a Abraão e lhe ordenou: sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e dirige-te à terra que te indicarei!”
O verso do Capitão José dos Santos Rodrigues talvez nunca esteve tão intenso no sentimento e nas atitudes dos militares de Saúde do Exército como nos últimos meses. Nesse período em que as rotinas dos lares e instituições de trabalho, lazer e oração se viram alteradas no Brasil e no mundo, em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus, vivenciamos escolas suspenderem aulas presenciais, os comércios formal e informal minimamente reduzidos, a indústria se adaptar e governos e parlamentos discutirem ações em busca de soluções mitigadoras para o enfrentamento da doença. A produção de bens e serviços retraiu e a economia encolheu, em um cenário envolto em preocupações com uma segunda onda, sem termos ultrapassado ainda o platô de incidência da COVID-19, como já ocorreu em outros países que já iniciam a retomada.