O Exército Norte-Americano publicou, em outubro do ano passado, um documento chamado The operational environment and the changing character of warfare1, no qual o Comando de Adestramento e Doutrina (TRADOC) daquele país discorre sobre como as aceleradas mudanças em curso, em todos os aspectos da vida humana e da sociedade, alterarão decisivamente o ambiente operacional e a natureza da guerra nos próximos anos. Neste artigo, apresento minha interpretação do documento.
Armênia e Azerbaijão assinaram, no último dia 10 de novembro, um acordo para cessar as ações militares e pôr fim a este capítulo do conflito que envolve os dois países já há duas décadas.
A concepção de emprego das Forças Armadas tem como fundamento básico a ação conjunta de forças navais, terrestres e aéreas. A Força Terrestre Componente (FTC) apresenta-se como o componente terrestre que coopera com o Comando Operacional (C Op) na conquista dos objetivos terrestres, tendo como missão a vitória no combate terrestre.
Ao findar a segunda década do século XXI, o mundo se depara com uma pandemia causada por um vírus. A COVID-19, não obstante se apresentar como um imenso desafio para a saúde pública internacional, perpassa (e muito) as discussões no campo da ciência, infringindo aos mais variados segmentos das relações humanas desdobramentos até agora não mensuráveis na sua plenitude. Diante de uma plêiade de incertezas e questionamentos, parece emergir a ideia do afloramento de um mundo diferente deste que vivemos. Nesse contexto, é objeto deste trabalho expor algumas reflexões acerca das implicações da crise da COVID-19 para as relações internacionais contemporâneas, apresentando ao leitor uma indagação central: seria a atual crise um teste para o sistema internacional?