Difícil saber quando se iniciou a atividade de inteligência. Contudo, pode-se supor que ela possua seu berço na própria origem das civilizações.
A liderança militar possui características próprias que a diferem, em alguns aspectos, da liderança exercida em outros ambientes. Boa parte delas está relacionada às peculiaridades da realidade profissional dos militares e das exigências da guerra, ocasião em que a liderança é um dos fatores fundamentais à motivação para o combate, bem como para o sucesso no conflito.
O presente artigo busca promover uma reflexão sobre a importância do exercício constante da resiliência para a carreira militar, em especial para a dos subtenentes e sargentos do Exército Brasileiro, por serem os que se encontram mais próximos das atividades que requerem execução (o dever fazer) nos seus diversos níveis.
Ao ingressar no 1º ano do Curso de Formação e Graduação de Sargentos (CFGS) para um período inicial de 44 semanas, o então aluno, repleto de expectativas a respeito dos desafios que o aguardam, inicia sua jornada tendo suas primeiras experiências na vida “verde-oliva”. São nos estabelecimentos de ensino de corpo de tropa, isto é, em uma das 13 unidades escolares tecnológicas do Exército (UETE), que os instruendos serão preparados na dimensão do Ensino Básico Militar, fazendo a transição da vida civil para a vida da caserna.