O cidadão que integra o Exército Brasileiro entende que ele mesmo será o escudo na defesa do povo, das terras brasileiras e de tudo o que nela existe de material e imaterial. Há outro valor maior que a vida?
A campanha intitulada “Janeiro Branco”, iniciativa do psicólogo mineiro Leonardo Abrahão e, segundo o próprio, inspirada no livro de autoria do Dr. Viktor E. Frankl, entrou definitivamente no calendário da Força Terrestre por intermédio de ações promovidas no âmbito do Departamento-Geral do Pessoal, em parceria com os Grandes Comandos. Entretanto, cabe salientar que o zelo com o bem-estar emocional de nossos militares e suas famílias não é um compromisso novo na instituição, mas se traduz em uma das nobres atribuições dos serviços de assistência social das Regiões Militares desde sua criação.
Para liderar é preciso ser inteligente?
Logicamente que a inteligência é inerente à raça humana. Ser inteligente, na perspectiva que aqui se pretende, é possuir inteligência acima da média das pessoas.
Uma conhecida passagem bíblica presente no livro de Gênesis remete ao périplo realizado periodicamente pelos militares e suas famílias: “Então o SENHOR veio a Abraão e lhe ordenou: sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, e dirige-te à terra que te indicarei!”
A origem da liderança está associada intrinsecamente à atividade militar. A existência do líder é inerente à necessidade de condução de homens quando em combate. Conforme afirmou o Professor Emérito de liderança na Harvard Bussiness School, John Kotter, “ninguém descobriu ainda como gerenciar pessoas de forma eficaz em uma batalha; elas devem ser lideradas”.