A existência de verdadeiros líderes tem sido a mola propulsora para conduzir a melhores destinos os grupos, as empresas e a sociedade em geral. Líderes são transformadores, inovadores e ousados, contribuindo decisivamente para a construção da história da humanidade. Nas singelas palavras da escritora Verônica Rodrigues, “o líder leva as pessoas mais longe do que iriam sozinhas”.
A Inteligência Emocional (IE) está intrinsecamente ligada às atividades militares. A importância dessa habilidade pode ser claramente constatada durante o gerenciamento de crises e no exercício da liderança. No âmbito do Exército Brasileiro, o Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) é utilizado, desde o ano de 2015, para a avaliação dos militares de carreira em diversas competências que constituem a IE, tais como: tato, liderança, camaradagem, persistência e estabilidade emocional, comprovando sua relevância no contexto militar.
O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO), criado por meio da Portaria nº 171-EME, de 27 de fevereiro de 1984, e normatizado pela Portaria nº 70-EME, de 21 de maio de 2012, tem por objetivo maior habilitar os subtenentes do Exército Brasileiro à ocupação dos cargos previstos para o Quadro Auxiliar de Oficiais e ao desempenho das funções inerentes ao assessoramento nas áreas de administração, pessoal, finanças e logística das inúmeras organizações militares espalhadas pelos rincões do Brasil.
“Grandes líderes têm visão e capacidade de convencer os outros a compartilhar dessa visão”. Já citei essas palavras de Warren Bennis, em artigo anterior, para mostrar como o líder pode desenvolver a visão necessária para exercer a liderança. Desta vez, pretendo expor algumas ideias de como o líder pode convencer seus liderados a compartilhar da sua visão.