Diferentes especialistas apresentam níveis de liderança de diversificadas maneiras e oferecem nomenclaturas e definições próprias, conforme a linha de pesquisa, a experiência e a percepção de cada um.
O Gen Octávio Costa, em sua brilhante aula inaugural proferida em 1982, na Academia Militar das Agulhas Negras, e à qual tive o privilégio de assistir como cadete do 4° ano, discorreu sobre a carreira militar que nos aguardava como futuros oficiais do Exército Brasileiro, bem como sobre o papel do oficial que iria ser incorporado em tão nobre Instituição.
O mais importante capital de uma empresa é o seu pessoal. A despeito da evolução tecnológica, do desenvolvimento e uso cada vez mais acentuado de máquinas inteligentes, da aceitação de que, em algumas áreas, a inteligência artificial poderá (eu diria irá) superar a inteligência humana, continuam sendo as pessoas que fazem a verdadeira diferença no sucesso ou no fracasso de uma empresa. E, para as Forças Armadas, em particular para o Exército Brasileiro, essa realidade não é diferente.
Difícil saber quando se iniciou a atividade de inteligência. Contudo, pode-se supor que ela possua seu berço na própria origem das civilizações.
A liderança militar possui características próprias que a diferem, em alguns aspectos, da liderança exercida em outros ambientes. Boa parte delas está relacionada às peculiaridades da realidade profissional dos militares e das exigências da guerra, ocasião em que a liderança é um dos fatores fundamentais à motivação para o combate, bem como para o sucesso no conflito.