O artigo de opinião “A Dimensão Política e Estratégica da Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial”, elaborado pela Divisão de Preparação e Seleção (DPS) da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e resumido aqui para o EBLog, tem por objetivos comemorar a importante atuação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) nesse conflito, relembrar os 75 anos do término da Segunda Guerra Mundial (II GM) e ir ao encontro do posicionamento de historiadores de relevância, como o do professor doutor César Campiani Maximiano em seu trabalho “Sul do Norte ou Norte do Sul? – Ideologia e inflexões na cultura estratégica brasileira”, publicado na Revista Defesa Nacional, nº 824 – 2º quadrimestre de 2014, que vem reforçar o título do artigo referenciado, ao elencar o espectro das dimensões políticas e estratégicas da opção brasileira em participar, ao lado dos Aliados, no maior conflito bélico da história da humanidade.
O Exército Norte-Americano publicou, em outubro do ano passado, um documento chamado The operational environment and the changing character of warfare1, no qual o Comando de Adestramento e Doutrina (TRADOC) daquele país discorre sobre como as aceleradas mudanças em curso, em todos os aspectos da vida humana e da sociedade, alterarão decisivamente o ambiente operacional e a natureza da guerra nos próximos anos. Neste artigo, apresento minha interpretação do documento.
O verso do Capitão José dos Santos Rodrigues talvez nunca esteve tão intenso no sentimento e nas atitudes dos militares de Saúde do Exército como nos últimos meses. Nesse período em que as rotinas dos lares e instituições de trabalho, lazer e oração se viram alteradas no Brasil e no mundo, em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus, vivenciamos escolas suspenderem aulas presenciais, os comércios formal e informal minimamente reduzidos, a indústria se adaptar e governos e parlamentos discutirem ações em busca de soluções mitigadoras para o enfrentamento da doença. A produção de bens e serviços retraiu e a economia encolheu, em um cenário envolto em preocupações com uma segunda onda, sem termos ultrapassado ainda o platô de incidência da COVID-19, como já ocorreu em outros países que já iniciam a retomada.
Armênia e Azerbaijão assinaram, no último dia 10 de novembro, um acordo para cessar as ações militares e pôr fim a este capítulo do conflito que envolve os dois países já há duas décadas.
Antecedentes geopolíticos
O encanto do Eldorado Amazônico, que atraiu a cobiça dos aventureiros europeus a partir do século XVI, converteu-se em atrativo moderno de potentados globais, ONGs globalistas e mídia engajada pela condição de última fronteira biológica e mineral e reserva de 20% da água potável do planeta.