Uma das experiências mais significativas que todo oficial formado na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) vivencia, e que marca a sua existência para sempre, tem início quando ele, como cadete, ao entrar em forma no Pátio Tenente Moura, se depara com os dizeres: “Cadete! Ides comandar, aprendei a obedecer”.
O autor de Homo Deus é Yuval N. Harari, nascido em 1976, em Israel. Harari é PhD em História pela Universidade de Oxford e professor na Universidade Hebraica de Jerusalém, onde se tornou conhecido por tratados acadêmicos sobre guerra e estratégia militar.
Analisando o cenário mundial no horizonte 2030-40, as agências dos EUA e do Reino Unido evidenciam quatro macrotendências (MT). A MT tecnológica, que indica a expansão da Quarta Revolução Industrial, integrando tecnologias/serviços globais e diminuindo as diferenças culturais. A MT populacional, que estima que, até 2030, a população mundial atingirá oito bilhões de pessoas, alavancada pela Índia e China. Como consequência, a terceira MT é a ambiental, que prevê a escassez de água e alimentos, além de indicar que a China aumentará a sua demanda energética em 40%, tornando-se o maior consumidor mundial de petróleo, enquanto a Índia demandará aço e carvão em larga escala. Fruto disso, a quarta MT é a econômica, que aponta a internacionalização definitiva dos mercados e o deslocamento do centro econômico mundial para o Oriente, com ênfase na região do Indo-Pacífico.
Difícil saber quando se iniciou a atividade de inteligência. Contudo, pode-se supor que ela possua seu berço na própria origem das civilizações.
Após quase 10 anos de afastamento do Sistema de Educação e Cultura do Exército, retornei como Diretor de Educação Técnica Militar, em que expressões como educação ubíqua, sala de aula invertida e educação 4.0 estavam circulando pelos corredores e na pauta de conversações e discussões. Naquele instante, percebi que havia ficado preso ao passado e realmente estava desatualizado. Entretanto, como diz um velho jargão militar que “nada resiste a um bom papiro”, fui em busca da literatura existente e do que já estava em curso na própria Diretoria e no Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx). Afinal, tinha que buscar não apenas o bizu, mas um aprofundamento maior sobre o impacto das tecnologias digitais na educação.