A dinâmica das relações internacionais e das interações sociais, neste primeiro quartil do século 21, é altamente desafiadora. As aceleradas mudanças, que abrangem todos os aspectos da vida humana e das sociedades, afetam também o fenômeno da guerra, exigindo de todas as nações um grande esforço para manterem seu estamento militar pronto e em condições de ser empregado, garantindo a defesa de seus interesses e de sua soberania.
O artigo de opinião “A Dimensão Política e Estratégica da Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial”, elaborado pela Divisão de Preparação e Seleção (DPS) da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e resumido aqui para o EBLog, tem por objetivos comemorar a importante atuação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) nesse conflito, relembrar os 75 anos do término da Segunda Guerra Mundial (II GM) e ir ao encontro do posicionamento de historiadores de relevância, como o do professor doutor César Campiani Maximiano em seu trabalho “Sul do Norte ou Norte do Sul? – Ideologia e inflexões na cultura estratégica brasileira”, publicado na Revista Defesa Nacional, nº 824 – 2º quadrimestre de 2014, que vem reforçar o título do artigo referenciado, ao elencar o espectro das dimensões políticas e estratégicas da opção brasileira em participar, ao lado dos Aliados, no maior conflito bélico da história da humanidade.
O Exército Norte-Americano publicou, em outubro do ano passado, um documento chamado The operational environment and the changing character of warfare1, no qual o Comando de Adestramento e Doutrina (TRADOC) daquele país discorre sobre como as aceleradas mudanças em curso, em todos os aspectos da vida humana e da sociedade, alterarão decisivamente o ambiente operacional e a natureza da guerra nos próximos anos. Neste artigo, apresento minha interpretação do documento.
Armênia e Azerbaijão assinaram, no último dia 10 de novembro, um acordo para cessar as ações militares e pôr fim a este capítulo do conflito que envolve os dois países já há duas décadas.
A concepção de emprego das Forças Armadas tem como fundamento básico a ação conjunta de forças navais, terrestres e aéreas. A Força Terrestre Componente (FTC) apresenta-se como o componente terrestre que coopera com o Comando Operacional (C Op) na conquista dos objetivos terrestres, tendo como missão a vitória no combate terrestre.