Desde o final da Guerra Fria, o mundo vive um cenário de instabilidade, com o surgimento de conflitos regionais e locais, que contam com a participação de atores estatais e não estatais, fruto das sucessivas mudanças geradas em todas expressões do poder.
Tenho 55 anos. Segundo a neurolinguística, sou uma pessoa visual e cinestésica. Tenho dificuldades para gravar conhecimentos apenas pela leitura ou apenas ouvindo relatos. Por isso, valho-me de desenhos, imagens e gráficos. Para mim, "tem que desenhar". Imagino o quanto meus subordinados devem ter se ajustado à minha personalidade, para atender às minhas solicitações. Gosto, sobretudo, de "aprender fazendo". Para o planejamento, lápis, caneta, borracha e muito papel, não importa o tamanho. Meus livros são rabiscados. Alguns, de maneira irreversível. Canetas iluminativas são indispensáveis.
A dinâmica das relações internacionais e das interações sociais, neste primeiro quartil do século 21, é altamente desafiadora. As aceleradas mudanças, que abrangem todos os aspectos da vida humana e das sociedades, afetam também o fenômeno da guerra, exigindo de todas as nações um grande esforço para manterem seu estamento militar pronto e em condições de ser empregado, garantindo a defesa de seus interesses e de sua soberania.
A campanha intitulada “Janeiro Branco”, iniciativa do psicólogo mineiro Leonardo Abrahão e, segundo o próprio, inspirada no livro de autoria do Dr. Viktor E. Frankl, entrou definitivamente no calendário da Força Terrestre por intermédio de ações promovidas no âmbito do Departamento-Geral do Pessoal, em parceria com os Grandes Comandos. Entretanto, cabe salientar que o zelo com o bem-estar emocional de nossos militares e suas famílias não é um compromisso novo na instituição, mas se traduz em uma das nobres atribuições dos serviços de assistência social das Regiões Militares desde sua criação.